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Puta amigo !!!

 

 


Esse era o tipo cego que não quer ver, seus amigos e amigas viviam “buzinando” em seus ouvidos, porem ele nunca dava créditos. Essa estória de amigo falar da namorada do outro, quase sempre é sacanagem , inveja, ciúmes ou pura filha da putice. Porem nesse caso não, Sara era linda e sua beleza proporcio-nal a safadeza. Todo mundo falava que seu dicionário veio com defeito, nele não existiam as palavras honra, dignidade e honestidade.
Verdade, a gente já não podia nem sair jantar juntos, sem voltar com a canela roxa, eram tantos os toques em baixo da mesa que não sabíamos o que fazer.
Um dia estávamos num restaurante chique e sinto uma coisas tocando minha perna. Enquanto Lúcio contava suas estórias sem graça, a graça de sua mulher me tocava entregando algo. Peguei sentindo ser algo suave, não arrisquei olhar para não provocar a curiosidade de Lúcio nem de minha namora. No momento certo fui ao banheiro e tirei aquilo do bolso, era sua calcinha.
Seus amigos “grandes amigos” geralmente não resistiam e traçavam sua garota, afinal, ninguém é de ferro. Isso foi rolando até o dia do casamento, e continuou depois da lua de mel.
Sempre que alguém tentava falar algo de sara ele exclamava : “ Puta amigo você hem ” , querendo falar daquela santa da minha esposa, crie vergonha cara...
Certa vez fomos a um acampamento na praia, ele queria fazer surpresa para sua  “Sarinha” que tinha ido descansar, não sei do que, pois ela nunca fez nada, a não ser “fornecer carne crua” na vizinhança, mas era carne de primeira ...
Eu estava trabalhando quando lúcio chegou:

Lúcio – Tonny, você tem que ir comigo ?
Tonny – Ir aonde, quando e porque ?
Lúcio – Agora, para Ubatuba, a Sarinha foi para lá e eu quero fazer uma surpresa.
Tonny – Você tá maluco, agora não posso, não vê que estou trabalhan-do?
Lúcio – Ah, tá legal, puta amigo você hem !
Tonny – Lá vem ele com esse papo furado...
Lúcio – deixa o trabalho para depois, vamos lá, é “bate e volta”, vamos nessa.
Tonny – Ok, você venceu...

Entramos no carro e fomos embora, ele não me deixou nem trocar de roupa.
Ao chegarmos no camping onde ela estaria, ela não estava, um pessoal que acampava por perto nos informou que ela havia saído com um rapaz loiro e alto, de carro preto. Ele é claro explicou-me que deveria ser o namorado de alguma amiga de Sara. Fiz de conta que acreditava e boa.
Saímos dar uma volta e retornamos as nove da noite. Fomos direto a barraca da moça boazinha. Lá a encontramos deitada de costas, de biquíni, com o loiro lhe fazendo massagens, mas ainda surpresa com a chegada do “amado”, ela diria que estava com dor nas costas, e ele, seu amigo era um ótimo massagista, e muito “bonzinho” pois estaria preocupado com sua “dorzinha".
Passamos a noite lá e voltamos no dia seguinte, ele feliz da vida por ter visto sua namorada, a “santa Sara”.
Passaram-se 3 meses até que casaram, eu fui um dos padrinhos, e en-tre todos o único que ainda não tinha deitado com a noiva.
Após dois meses de caso, Lúcio me procura, preocupado com o que diz ser “comentários maldosos” dos vizinhos.
Dei-lhe alguns conselhos, mas dessa vez ele parecia estar acreditando que onde há fumaça , há fogo.
Ele ia todo dia para o trabalho as quatorze horas, estava irritado pois ela sempre saia logo após, só percebera o fato quando voltou para pegar uma pasta que havia esquecido.
Ele também disse, que sempre ao chegar em seu trabalho ele ligava pa-ra sua casa e o telefone permanecia ocupado uns quinze minutos, a seguir nin-guém mais atendia.
Eu sugeri que ele colocasse  um aparelho digital, que guardasse o ulti-mo numero discado. Na mesmo hora saiu e comprou o aparelho novo.
No dia seguinte, com o novo telefone instalado, Lúcio, após ao almoço, beijou a esposa e se despediu, indo para o seu escritório. Ligou para sua casa e novamente sinal de ocupado. Foi ligando até que a linha estivesse desocupada, quando conseguiu, voltou a sua residência, teclou o rediscar  e ficou surpreso ao saber que se tratava de um consultório medico.
Me ligou correndo e disse estar satisfeito, pois havia desconfiado injus-tamente de sua  “santa ‘ . No dia seguinte agiu da mesma forma, novamente ela estava no medico, durante uma semana, todos os dias, ele voltava e discava o ul-timo numero da memória e para sua surpresa, era sempre o mesmo consultório.
Me procurou e contou a estória, eu não queria preocupa-lo mas falei:

Tonny – Olha meu amigo, esta estória esta muito estranha...
Lúcio – Mas porque? Ë um consultório de ginecologista, você acha que tem alguma coisa errada?
Tonny – Se tá errado ou certo eu não sei, mas se tua mulher vai todos os dias , na mesma hora ao medico, ou tem alguma coisa ou no mínimo, ela tá é podre.
Lúcio – Acho que você tem razão .
Tonny – Pode não ser nada...
Lúcio – Vou investigar, amanhã depois que ela sair eu vou até o medi-co...
No dia seguinte lá estava ele, esperando na esquina, assim que ela passou ele foi atras. No consultório ela estacionou na vaga de cliente e foi logo entrando.
Ele demorou um pouco para achar uma vaga para seu veiculo. Após parar, dirigiu-se a clinica. Chegando encontrou a porta fechada , mas não trancada, existia um aviso sobre o horário de funcionamento, que teria inicio apenas as quinze horas. Como não havia ninguém , foi entrando, passou pela ante-sala, pelo banheiro, algumas salas abertas, sem ninguém e por fim uma porta semi encostada, de onde saiam alguns gemidos e sussurros.
Entrou ansioso e viu na mesa sua linda e santa esposa sendo examinada por seu ginecologista. Ele não usava as mãos, e se tinha luvas, não eram nelas.
Gritou nervoso e os dois quase caíram da cama. Ela ainda tentou expli-car que tinha um probleminha no útero, mas aquele tratamento era heterodoxo demais para ele...

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