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Quando você se perde nas memorias

As palavras já não têm razãoNão adianta gritar,

De Nada vale socar o chão

Algumas musicas

São como os perfumes

Me carregam para o passado

Talvez remetam ao futuro

Ando pelas ruas

Observando os velhos casarões

E velhos nas portas

De carros brilhantes modernos

Ainda acredito que algo

Pode acontecer por aqui

Uma chuva de flores,

Quem sabe, um terremoto.

Tínhamos um acordo

Você rasgou o plano

Tínhamos um sonho

Você manchou o pano

Hoje nem todos florais

Nem todos remédios

Nem todos unguentos

fecham as cicatrizes abertas

Agora resta apenas o tempo

Senhor da verdade

Que aperta e machuca

Mas um dia cura, ou mata...

 

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