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Poesia doce

 

Duas colheres de açúcar
Um copo de mel
Um litro de melado de cana
Dois litros de adoçante químico
Misture bem rebolando bastante
Pois atrás daquele morro
Mora um velho relojoeiro
Quando vê a suas pernas
Faz relógio sem ponteiro
E aqui é terra do abacate
Em cada esquina um viado
Em cada janela o cão late
Meus olhos, por Tição
Meu coração por ti gela
Pega o açúcar lá de cima
Passa bem nas coisas dela
Agora dona Moça
Se eu fosse como tu
Pegava o adoçante
E enfiava no seu armário
Misture tudo, rebolando bastante
Ou vou fazer a reclamação
Dona mulher o seu gato deu
25 pirocada no cú do meu
-Se deu, seu bem
Piroca de gato
Não mata ninguém .
Agora vem o copo de mel
Passe lentamente pelos bicos
E me deixe chupar um pouco
Esse bule de bico branco
Que ganhou da sua avó
O melado é da hora
Mas nem vá se esforçar
Ponha no meio das pernas
Para a tampa tirar
Tudo em cima é só mexer
O que sobra é o denso creme
Que você pode beber

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