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Naqueles dias eu só queria ser o herói
Não acreditava no bandido
E achava que o bem sempre vencia no final
Mas isso era tela, diferente seria a vida real
A mocinha era sempre a mesma, linda
Seria única e eterna e nada iria Destruir
Os sonhos do herói e sua musa
Que corriam juntos pela chuva e sol
Eu via o trem da vida apontando na curva
Com seu apito estridente e fumaça preguiçosa
Imaginava que partia para salvar o mundo
E você estava lá, sempre sorrindo
Para toda maldade e desespero
Eu teria a palavra magica,
para espantar seus monstros noturnos
e a falta de esperança que porventura
um dia vissem a ocorrer
Eu sempre iria dançar o que vc quisesse dançar
Em seu coração nunca ia bater com medo
Na ventania eu iria te abraçar
E com meu anel de super poderes
Seu complexo de culpa
Para sempre iria a chicote espantar
Naqueles dias nada poderia lhe atingir
Nada poderia me atingir, pois éramos um
Fechado por um pacto imaginário
Intransponível, indestrutível, insolúvel

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