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O fantasma do rock

 

Um homem concebeu um momento de respostas para o sonho
Um movimento igualmente recuperado e prezado
Pelo tempo, não ter tempo, só voltas no espaço
Um movimento entre carências e necessidades, moedas e cruzes
Mundo real e virtual, quem sabe o mundo que se sonha
Como a árvore que cresce no asfalto, talvez cimento
Certo, errado sem certo e errado, constante como um pesadelo
E você e eu subimos  nas teclas e sonhamos vidas cibernéticas
Paralelas, que se cruzam em bits finitos, incandescentes
E você e eu chegamos por razões a nomear  e não  deixamos fluir
Chegando logo a um acordo com todas as razões estabelecidas
Emoções reveladas como  mata virgem no inverno gelado
Tudo desprezando as sementes da vida, natureza primária
Da aluna com o professor, que não sabe porque ensinar
Ou pastor pregado na CRUZ social, da província do horror
Tristes lembranças coloridas de tudo que foi sem nunca ser
Loucura lasciva desenhada na mente doente  do não saber
Quero e vejo, ouço  com a força, que não posso ter
Tempo de vida mudar fora e dentro de mim, dentro de ti, fora de mim
No final, vamos concordar, não vamos concordar,
Não vamos aceitar, vamos imortalizar, vamos descuidar?
Que  verdade do homem, amadurecendo nos leds  de sua mente?
Cibernética  completa visando às sementes da vida com você
Rompendo o acordo com todas as expressões estabelecidas
Nos sonhos secretos, imutáveis de noites felizes e dias longos
Na espera do movimento noturno  recuperado e gozado a dois
Revela-te emoção e como holograma sai da tela em 3D
Novas manhãs de vento e o sol a brilhar nos teus olhos
Futuro de face rosada, cabelos no ar e riso no rosto
E você e eu  chegamos ao sol . E você e eu subimos,
desimpedidos em direção ao movimento, enfim, sem fim.

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